quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Para Refletir...

A identidade construída


Ser jovem no Brasil de hoje é conectar-se com diferentes mundos e saber interagir com eles.Desde pequenos nós, jovens carregamos a carga de sermos o futuro promissor do país. Mas o tempo vai passando, o amanhã fica mais próximo e tudo aquilo que chegamos a planejar um dia, se vê perdido em um mar de influências.
O mundo das drogas, da violência e d corrupção se aproxima cada vez mais e se não tomarmos o devido cuidado, acabamos entrando em ondas do mal e só saindo delas quando não há mais escapatória. O Brasil tem a 5ª maior taxa de homicídios juvenil, o que nos mostra que a expectativa de vida dos adolescentes, principalmente daqueles que moram nas favelas, não passa dos 23 anos. Estamos expostos ao perigo.
O jovem de hoje se vê cercado de decisões, sendo cada uma delas crucial para a sua formação. Cabe a ele escolher quais seguir. Aqueles que não têm orientação das escolas e da família, acabam se perdendo em um mundo sem regras, escrúpulos e limites. E é a partir daí que surge o crime organizado e o tráfico de drogas. Como comprovação disso, vemos a situação do RJ no Morro dos Macacos. Está havendo um conjunto armado entre policiais e traficantes e o número de vítimas é cada vez maior.
O principal problema é que muitos apenas apontam as soluções para as situações como essa, mas não pensam em como é difícil aplicá-las. A desigualdade social é muita e os problemas relacionados à segurança pública também. A educação tem um nível vergonhoso, as moradias estão cada vez mais inacessíveis e a violência só aumenta. E mesmo que muitos não acreditem que o governo será capaz de erradicar esses problemas, estão muito enganados. È necessário mais do que isso. A mobilização da sociedade é fundamental para que esse processo avance positivamente.
Ser jovem é criar um mundo futuro, temos que romper as barreiras que nos impedem de chegar nesse tão sonhado amanhã. Portanto, para sermos “construção”, temos que ter em mente que “ser jovem” é uma identidade construída. Somos o espelho da sociedade e para não deixar que ele se desfaça, temos que reerguer cada pedaço que está jogado no chão.
Texto escrito pela aluna do 2º ano EM- Camila Duarte