O pão de Santo Antônio foi criado em 1901, por um jovem de 26 anos, chamado José Augusto Neves.Ele era um jovem que se preocupava com os idosos,pobres e pessoas que moravam nas ruas, e como não tinha dinheiro suficiente para comprar um terreno e manter o asilo, ele resolveu fazer rifas para vender; mas, algumas pessoas o denuciaram porque rifas na época era uma contravenção. Quatro anos depois, em 1905, ele fundou o jornal para ajudar nas despesas, mas,tempos depois foi obrigado a fechar o jornal por causa das críticas, e criou o " Voz de Diamantina" que tinha como objetivo ajudar a instituição. Esse jornal continua até hoje pelas mãos de Joaquim Ribeiro Barbosa, o conhecido "Quincas".Já quem passa pela perta da Gráfica Urgente percebe uma placa com o nome "Estrela Polar". Esse foi o primeiro nome que a gráfica recebeu quando foi aberta há mais de 100 anos.
A primeira máquina chegou à grafica no lombo de um burro, do litoral até o interior de Minas Gerais(Diamantina).
O gerente da gráfica Giovani Jodé Santos, que em nosso passeio nos apresentou todo o interior da gráfica.Cada máquina tem a sua função, algumas escrevem, imprimem, e uma das máquinas mais interessantes e que nos interessou, passa o escrito do papel vegetal para uma lâmina especial que, quando exposta à uma luz forte, passa o escrito para o papel que logo se tornará o jornal.
Aprendemos muito sobre a história do Pão de Santo Antônio e da Gráfica Urgente, tendo em vista que o Pão de Santo Antônio trabalha associado à Gráfica para a produção do Jornal "Voz de Diamantina".
Gostariamos de agradecer ao Senhor Quincas que nos apresentou o museu de história do Jornal "Voz de Diamantina" e nos passou um pouco de seu conhecimento, explicando-nos todo o desenvolvimento do jornal até chegar na forma como ele está atualmente.
Agradecemos também ao Giovani José Santos que nos recebeu na Gráfica Urgente carinhosamente, e , também, aos funcionários que nos apresentou cada parte do interior da gráfica e sua história.
Agradecemos especialmente a Giovani, que nos presenteou com a sua exemplar história de vida, desde quando era criança até quando resolveu batalhar pela gráfica, e seu esforço hoje está refletindo no compromisso da gráfica com os seus clientes.
Texto escrito pelas alunas Ana Carolina, Luiza e Thayná e pela supervisão da professora Valquíria Cordeiro